Kachina-HoniahakaGafflings
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O Conto da Matilha do Pacto de Paz
Seg Fev 25, 2019 10:10 pm
Ei, garotos... sentem-se aí e ouçam minha história com atenção. Talvez vocês possam tirar algum aprendizado dela.
Essa é uma história que ouvi quando tive minha primeira mudança e ainda era um filhote aprendendo sobre nossos costumes.
Existia há 170 anos atrás um cliath Wendigo, como vocês, recém passado em seu ritual de iniciação. Seu nome Cherokee era Wohali-Yante-Kawa, que em nossa língua significaria “Águia-Que-Traz-A-Paz”.
Wohali foi entregue a uma seita de Filhos de Gaia que queria trazer a paz entre os estrangeiros da Wyrm e nosso povo, formando a primeira matilha mista.
Foram designados para essa matilha outros 4 garous cliaths, de 4 tribos diferentes e cada um representando um augúrio.
Wohali era o Wendigo Galliard, Pata-Cinzenta era um Presa de Prata lupino Theurge e vinha diretamente dos locais mais frios da Rússia, Julia-Caça-O-Flagelo era uma Fúria Negra hominídea e Ahroun, Rudolf-O-Construtor era um hominídeo entregue pelos Andarilhos do Asfalto, que naquela época eram chamados de “Cavaleiros do Ferro” e Eron-Rompe-Ciclos era um impuro Filodox enviado pelos Fiannas.
Juntos, eles formaram a Matilha do Pacto de Paz, embora eles mesmos, culturalmente, não confiassem tanto um no outro.
Julia-Caça-O-Flagelo foi escolhida líder e a matilha assim foi formada.
A medida que o tempo foi se passando e a matilha foi lutando lado a lado, o amor entre eles parecia ter nascido e, com o amor, a confiança.
Se tornaram o exemplo da matilha que convivia em paz, ou que pelo menos resolvia seus conflitos internos de maneira que ninguém pudesse notar nenhuma falha na estrutura da matilha.
Viajaram através de reinos, derrotaram criaturas terríveis juntos, Fomoris, Dançarinos e Malditos, salvaram parentes em apuros e ajudaram outras seitas. Nada parecia páreo para abalar a Matilha do Pacto de Paz.
Mas ainda que parecessem confiar muito um no outro, houveram segredos. Alguns integrantes da matilha pareciam não querer compartilhar todos os seus problemas com os outros, que como matilha poderiam ter ajudado.
Certo dia Rudolf-O-Construtor, em um de seus afazeres secretos, foi capturado por um maldito muito poderoso. A matilha, já acostumada com seus sumiços porém agora sem nenhuma notícia, começou a se preocupar com a segurança de Rudolf.
Mas Julia parecia não conseguir tomar decisão nenhuma sozinha. Não tinha a habilidade natural para liderança, mas mesmo assim todos a respeitavam.
Depois então de todos decidirem por Julia, foram então à caça de Rudolf, à sua procura na umbra. Todas as trilhas, dons e rituais indicavam que Rudolf poderia ter sido arremessado para dentro de um labirinto umbral ou se perdido em alguma teia umbral. Sua matilha se lançou à tarefa de trazê-lo de volta.
Uma semana se passou quando a matilha conseguiu encontrar a passagem para o tal labirinto e se seguir suas pistas. Wohali e Pata-Cinzenta sugeriram sondar primeiro e se puderam contra uma invasão sem maiores informações, mas Julia decidiu que a matilha deveria entrar no buraco que supostamente daria no tal labirinto, afirmando que todo momento era precioso na busca por Rudolf.
Mesmo sendo contra tal decisão, Wohali entrou por último no buraco e seguiu sua líder.
Ao chegarem do outro lado, se depararam com a umbra profunda. Um lugar inóspito e cheio de Malditos.
Uma ninhada podia ser vista ao longe e Eron sugeriu se fazer de batedor e se aproximar para averiguar.
Chegando então ao local, Eron viu Rudolf completamente deformado comungando com Malditos Tecnológicos. Rudolf havia sido jogado anteriormente em Malfeas, ao que presumiu Eron. Afinal, contam as lendas que Malfeas é um labirinto.
Wohali sugeriu que recuassem e planejassem com sabedoria que rumos tomar, mas Julia estava obstinada a atacar. E ela assim ordenou.
Mesmo metade da matilha sendo contra, seguiram sua líder.
Eron desapareceu de vista para usar seus ataques furtivos, Wohali puxou e se harmonizou com seu arco, Julia se harmonizou com sua adaga ritual e Pata-Cinzenta invocou seus dons de proteção.
Wohali se manteve mais atrás, já que era um arqueiro, Julia pulou junto de Pata-Cinzenta para o ataque, logo após o ataque surpresa de Eron funcionar relativamente bem contra Rudolf.
A história de como aquela matilha foi massacrada foi contada por um espírito aliado de Wohali, um espírito-lobo.
Nem todas as histórias que conto são heroicas ou com finais felizes, eu sei até que a maioria não é, mas servem pra que vocês consigam tirar lições delas.
Não apoiem líderes fracos, contestem decisões estúpidas, desafiem líderes fracos em tempos de paz, nunca deixem de ser quem vocês são - porque os estrangeiros da Wyrm não deixarão de ser quem são e não se importarão se suas vidas estiverem em perigo ou não - eles só perseguem glórias e esquecem que também somos feitos de sabedoria, não esqueçam de suas origens e de nossas tradições.
E, acima de tudo, não mantenham segredos de sua matilha.
Essa é uma história que ouvi quando tive minha primeira mudança e ainda era um filhote aprendendo sobre nossos costumes.
Existia há 170 anos atrás um cliath Wendigo, como vocês, recém passado em seu ritual de iniciação. Seu nome Cherokee era Wohali-Yante-Kawa, que em nossa língua significaria “Águia-Que-Traz-A-Paz”.
Wohali foi entregue a uma seita de Filhos de Gaia que queria trazer a paz entre os estrangeiros da Wyrm e nosso povo, formando a primeira matilha mista.
Foram designados para essa matilha outros 4 garous cliaths, de 4 tribos diferentes e cada um representando um augúrio.
Wohali era o Wendigo Galliard, Pata-Cinzenta era um Presa de Prata lupino Theurge e vinha diretamente dos locais mais frios da Rússia, Julia-Caça-O-Flagelo era uma Fúria Negra hominídea e Ahroun, Rudolf-O-Construtor era um hominídeo entregue pelos Andarilhos do Asfalto, que naquela época eram chamados de “Cavaleiros do Ferro” e Eron-Rompe-Ciclos era um impuro Filodox enviado pelos Fiannas.
Juntos, eles formaram a Matilha do Pacto de Paz, embora eles mesmos, culturalmente, não confiassem tanto um no outro.
Julia-Caça-O-Flagelo foi escolhida líder e a matilha assim foi formada.
A medida que o tempo foi se passando e a matilha foi lutando lado a lado, o amor entre eles parecia ter nascido e, com o amor, a confiança.
Se tornaram o exemplo da matilha que convivia em paz, ou que pelo menos resolvia seus conflitos internos de maneira que ninguém pudesse notar nenhuma falha na estrutura da matilha.
Viajaram através de reinos, derrotaram criaturas terríveis juntos, Fomoris, Dançarinos e Malditos, salvaram parentes em apuros e ajudaram outras seitas. Nada parecia páreo para abalar a Matilha do Pacto de Paz.
Mas ainda que parecessem confiar muito um no outro, houveram segredos. Alguns integrantes da matilha pareciam não querer compartilhar todos os seus problemas com os outros, que como matilha poderiam ter ajudado.
Certo dia Rudolf-O-Construtor, em um de seus afazeres secretos, foi capturado por um maldito muito poderoso. A matilha, já acostumada com seus sumiços porém agora sem nenhuma notícia, começou a se preocupar com a segurança de Rudolf.
Mas Julia parecia não conseguir tomar decisão nenhuma sozinha. Não tinha a habilidade natural para liderança, mas mesmo assim todos a respeitavam.
Depois então de todos decidirem por Julia, foram então à caça de Rudolf, à sua procura na umbra. Todas as trilhas, dons e rituais indicavam que Rudolf poderia ter sido arremessado para dentro de um labirinto umbral ou se perdido em alguma teia umbral. Sua matilha se lançou à tarefa de trazê-lo de volta.
Uma semana se passou quando a matilha conseguiu encontrar a passagem para o tal labirinto e se seguir suas pistas. Wohali e Pata-Cinzenta sugeriram sondar primeiro e se puderam contra uma invasão sem maiores informações, mas Julia decidiu que a matilha deveria entrar no buraco que supostamente daria no tal labirinto, afirmando que todo momento era precioso na busca por Rudolf.
Mesmo sendo contra tal decisão, Wohali entrou por último no buraco e seguiu sua líder.
Ao chegarem do outro lado, se depararam com a umbra profunda. Um lugar inóspito e cheio de Malditos.
Uma ninhada podia ser vista ao longe e Eron sugeriu se fazer de batedor e se aproximar para averiguar.
Chegando então ao local, Eron viu Rudolf completamente deformado comungando com Malditos Tecnológicos. Rudolf havia sido jogado anteriormente em Malfeas, ao que presumiu Eron. Afinal, contam as lendas que Malfeas é um labirinto.
Wohali sugeriu que recuassem e planejassem com sabedoria que rumos tomar, mas Julia estava obstinada a atacar. E ela assim ordenou.
Mesmo metade da matilha sendo contra, seguiram sua líder.
Eron desapareceu de vista para usar seus ataques furtivos, Wohali puxou e se harmonizou com seu arco, Julia se harmonizou com sua adaga ritual e Pata-Cinzenta invocou seus dons de proteção.
Wohali se manteve mais atrás, já que era um arqueiro, Julia pulou junto de Pata-Cinzenta para o ataque, logo após o ataque surpresa de Eron funcionar relativamente bem contra Rudolf.
A história de como aquela matilha foi massacrada foi contada por um espírito aliado de Wohali, um espírito-lobo.
Nem todas as histórias que conto são heroicas ou com finais felizes, eu sei até que a maioria não é, mas servem pra que vocês consigam tirar lições delas.
Não apoiem líderes fracos, contestem decisões estúpidas, desafiem líderes fracos em tempos de paz, nunca deixem de ser quem vocês são - porque os estrangeiros da Wyrm não deixarão de ser quem são e não se importarão se suas vidas estiverem em perigo ou não - eles só perseguem glórias e esquecem que também somos feitos de sabedoria, não esqueçam de suas origens e de nossas tradições.
E, acima de tudo, não mantenham segredos de sua matilha.
MasterKrustyArquiteto
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Data de inscrição : 05/01/2019
Idade : 37
Localização : Rio de Janeiro 
Re: O Conto da Matilha do Pacto de Paz
Qui Fev 28, 2019 8:40 pm
Muito bom mano, +1 de XP
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